Taxa de ocupação pediátrica da UPA chega a 200% e crianças aguardam transferência em Divinópolis
10/05/2025
(Foto: Reprodução) A taxa de ocupação foi registrada na sexta-feira (9) e diminuiu para 100% neste sábado (10). A Prefeitura disse que acionou a Secretaria de Estado de Saúde para ajudar em transferências pelo SUS. Unidade de Pronto Atendimento UPA Padre Roberto Divinópolis
UPA/Divulgação
A taxa de ocupação da ala pediátrica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto Cordeiro Martins, em Divinópolis, ultrapassou os 200% na sexta-feira (9). A informação foi confirmada pela Prefeitura, que disse também que solicitou ajuda da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e informou a situação ao Ministério Público.
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Segundo o Executivo, 11 crianças aguardavam transferência para leitos hospitalares, sendo duas delas em estado mais grave, necessitando de vaga em Centro de Terapia Intensiva (CTI). Neste sábado (10), a ocupação está em 100%, mas a seis crianças ainda aguardam transferência, inclusive as duas em estado grave.
Outras crianças estão em observação, com quadros que podem evoluir, sendo necessária a internação, disse a Prefeitura.
O município ressaltou que a equipe médica e enfermagem da unidade atua dentro da limitação da UPA. Contudo, segundo a Prefeitura, a responsabilidade pela regulação e transferência para hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) é da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
O g1 entrou em contato com a SES-MG sobre a situação da UPA e aguarda retorno.
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Alerta
A Semusa alertou, ainda, para o aumento expressivo de casos de doenças respiratórias em Divinópolis. Os dados mostram que de janeiro a abril, os atendimentos por Síndrome Respiratória na UPA Padre Roberto cresceram 98%, enquanto os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram 91%.
Nas unidades de saúde da Atenção Primária, o crescimento foi de aproximadamente 86% no mesmo período. Diante do cenário, a Prefeitura orienta os pais e responsáveis a reforçarem os cuidados com bebês e crianças pequenas, que são mais vulneráveis às doenças respiratórias, principalmente neste período de baixas temperaturas.
Medidas como manter a vacinação em dia, evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e higienizar mãos e objetos com frequência são fundamentais para a prevenção.
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